segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

O Balanço 2010

Um ano de muitas conquistas, trabalho e estudo. Tudo foi intenso, profundo, dificil, arduo, produtivo, porém só agora me dei conta que estava tão envolvida com a Joana e levando tudo tão a serio como ela fez em sua tragetória, que esqueci de sorrir! Não porque não tive motivo, só simplesmente pq levei tudo com tanta fé e responsabilidade que não me permiti. Engraçado só agora depois do ensaio aberto e em casa a 3 dias de férias, consegui olhar meu marido, filhos, irmãos, amigos, e pensar nos meus parceiros do teatro do incêndio e ver como sou feliz com tudo. Estou mais leve e feliz, agradeço meu companheiro meu amor Marcelo por me deixar ser e viver esse personagem e realizar tantas conquistas através dessa pesquisa que irá completar um ano em breve. Obrigada, Schiller, Obrigada Joana d’Arc, o que estou aprendendo com vcs não existe nada no mundo que possa substituir. Obrigada aos meus filhos que são a minha vida, meus amores!
Obrigada incêndiarios, irmãos, tios, pai, mãe e amigos obrigada e Feliz Natal e Feliz Ano Novo. É isso: eu só tenho que agradecer pois aprendi depois de muitas perdas e medos a querer viver Feliz.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

"As visões de Simone Machard"

Fotos da Leitura "Santa Joana" de Bernard Shaw









Ultima leitura do ciclo Joana d’Arc com a Cia Teatro do Incêndio agora será “As Visões de Simone Machard”, de Bertolt Brecht, na oficina Oswald de Andrade na Rua três Rios, 363, dia 30/11 terça-feira às 19h.













quinta-feira, 25 de novembro de 2010

terça-feira, 23 de novembro de 2010

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Leitura Joana d'Arc entre as chamas , de Paul Claudel

Joana d'Arc Záira B. Alves e João Urbilio Marcelo Marcus Fonseca e Liz Reis




Thiago Molfi,Claudio José,Wanderley Martins


Sonia Molfi, Andreia Santos, Talita Righini, Giulia Lancellotti,David,CLaudio José


Wanderley Martins



Andreia Santos e Claudio José



Liz Reis







terça-feira, 2 de novembro de 2010

Espetáculo Lição de Botânica

Helena!
Sônia Molfi e Giulia Lancellotti





Liz Reis, Giulia Lancellotti e Ivon Mendes




Teatro do Incêndio realiza quatro únicas apresentações gratuitas de “Lição de Botânica”, de Machado de Assis

Como parte do projeto de Ocupação Cênica da Oficina Cultural Oswald de Andrade, a Cia. Teatro do Incêndio faz quatro apresentações gratuitas do espetáculo “Lição de Botânica”, de Machado de Assis, com direção de Marcelo Marcus Fonseca.
A peça integra o projeto de formação de público mantido pelo grupo ao lado de “Sainetes” de Artur Azevedo.
As apresentações serão nos dias 30 de outubro, 6, 13 e 27 de novembro. Completando o projeto sertão realizadas leituras públicas de “Henrique VI”, de Shakespeare, “Joana d´Arc entre as chamas”, de Paul Claudel, “Santa Joana”, de Bernard Shaw e “As Visões de Simone Machard”, de Bertolt Brecht, além de oficinas de interpretação, música para teatro, máscaras e adereços, teatro-educação, palestras sobre a obra de Friedrich Schiller com participação de Mario Vitor Santos, diretor da Casa do Saber e ensaio aberto do espetáculo “Joana d´Arc”, com estréia prevista para o primeiro semestre de 2011. A programação completa pode ser vista no site do grupo http://www.teatrodoincendio.com.br/


Lição de Botânica

Sinopse: A peça se passa no Rio de Janeiro do começo do século XX e conta a história de um cientista que, ao tentar impedir que o sobrinho se case, acaba se apaixonando. Nesta peça Machado de Assis desnuda a figura do cientista, humanizando-o e quebrando as amarras de uma racionalidade extrema, ao mesmo tempo em que dá às personagens femininas o conhecimento da ciência da sedução.

Ficha Técnica:

Texto: Machado de Assis
Direção: Marcelo Marcus Fonseca
Direção Musical: João Urbílio
Figurinos: Liz Reis
Música ao vivo: João Urbílio e Thiago Molfi
Assistência de direção: Zária B. Alves
Visagismo: Ivon Mendes
Iluminação: Marcelo Marcus Fonseca
Fotos: Vivian Cury

Elenco: Liz Reis, Ivon Mendes, Sonia Molfi e Giulia Lancellotti

Serviço:
Lição de Botânica
Oficina Cultural Oswald de Andrade
Rua Três Rios, 363, Bom Retiro
Tel: 3221 4704
Próximo ao metrô Tidradentes
De 30/10 a 27/11
Sábados as 20h
Duração: 45 min
Grátis

Dilma a luta continua, os machistas estão loucos!

Hoje meu filhinho de 8 anos teve que ouvir por pessoas que se dizem educadoras e boas que Dilma já foi presa no sentido pejorativo. Fiquei muito chocada. Então tive que responder: "sim filhinho, mas foi por Homens maus, muito parecidos com o Hitler que um dia você irá estudar".
Às vezes o dinheiro cega é cria muitos fascistas. Meu filho tem uma ótima escola, uma ótima família, mas às vezes tem que estar exposto à podridão de quem só pensa no seu bolso. Esta noite sonhei com alguém importante que amei uma mulher pura e bela que uma vez me disse cuidado: você não sabe o quanto essas pessoas podem te fazer mau. Essa pessoa morreu de câncer, pois foi engolida pela grande podridão de se ter dinheiro. Um recado para vocês que só pensam no camarão, no carro importado, na revista veja, na novela idiota da TV globo, no pânico: Na vida de vocês Falta, Dostoievski, Schiller, Kant, Platão, Sócrates,Nietzsche, Amor pela Humanidade, Paz e Solidariedade, Leitura, Ler, Ler, Conhecer! Para não ensinar a odiar.

LIBERDADE ESTÉTICA

“Liberdade estética” é uma liberdade sui generis e não deve ser confundida de modo algum com liberdade ou autonomia encontrada na razão prática: “Para evitar mal-entendidos, lembro que a liberdade de que falo não é aquela encontrada necessariamente no homem enquanto inteligência, liberdade esta que não lhe pode ser dada nem tomada; falo daquela que se funda em sua natureza mista. Quando age exclusivamente pela razão, o homem prova uma liberdade da primeira espécie; quando age racionalmente nos limites da matéria e materialmente, sob leis da razão, prova uma liberdade da segunda espécie. A segunda pode ser explicada somente por uma possibilidade natural da primeira. (p. 17)

O Homem, como a experiência o apresenta, é para ela um material já corrompido e refratário, que lhe tira tanta perfeição ideal quanto acrescenta de sua constituição individual. Na realidade, portanto, ela pode apenas mostra-se como espécie particular e limitada, nunca como gênero puro; nas mentes tensas ela perderá algo de sua liberdade e multiplicidade, nas distendidas algo sua força vivificante; nós, entretanto, que agora lhe conhecemos o verdadeiro caráter, não sermos enganados pela sua aparência contraditória. Longe de estabelecer seu conceito a partir de experiências isoladas, como o faz a massa dos que julgam, e de responsabilizá-la pelos defeitos que sob sua influência o homem apresenta, nós sabemos que é o homem que transfere para ela as imperfeições de seu indivíduo; é ele quem, por sua limitação subjetiva, lhe obstrui ininterruptamente o caminho da perfeição e reduz seu Ideal absoluto a duas forma limitadas de manifestação.

O homem dominado unilateralmente por sentimentos ou sensivelmente tenso é dissolvido e posto em liberdade pela forma. O homem dominado unilateralmente por leis e espiritualmente tenso é dissolvido e posto em liberdade pela matéria. A beleza suavizante, para satisfazer a essa dupla tarefa mostrar-se-á sob dois aspectos. Em primeiro lugar, como forma calma, ela amenizará a vida selvagem e abrirá caminho das sensações para o pensamento, em segundo lugar, como imagem viva, ela armará de força sensível a forma abstrata, reconduzirá o conceito à intuição e a lei ao sentimento. O primeiro serviço ela presta ao homem natural, o segundo ao artificial. Todavia, por não legislar inteiramente sobre o seu material, mas depender do que lhe oferecem a natureza informe e o artifício antinatural, em ambos os casos ela terá marcas de sua origem, perdendo-se ora mais na vida material, ora mais na forma abstrata.
Para podermos conceber a beleza como um meio de suprimir essa dupla tensão, temos de tentar buscar sua origem na mente humana. Preparai-vos, então, para mais uma curta estada no âmbito da especulação, antes de deixá-lo de vez e prosseguir, com passo cada vez mais seguro, no campo da experiência. (carta XVII)


( Schiller, A Educação Estética do Homem)

Vitória Dilma Presidente

“Finalmente nos livramos daquele homem arrisco que queria nos dominar de maneira insolente”. (Schiller)

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

SEU PAÍS

Na Idade Média -Cynara Menezes 8 de outubro de 2010 às 1:47h
Sem qualquer relação com o problema que leva milhares de mulheres à morte todos os anos, o debate sobre o aborto virou uma arma dos conservadores
Em 3 de outubro, um domingo, os brasileiros acordaram cedo, votaram, decidiram democraticamente pelo segundo turno das eleições presidenciais e foram para a cama no século XXI. Mas acordaram no dia seguinte em plena Idade Média, com a religião e o aborto no centro do debate político. Como a eleição termina no dia 31, em pleno Halloween,nas redes sociais a candidata do PT, Dilma Rousseff, passou a ser tratada por seguidores de José Serra, do PSDB, como uma bruxa a quem será preciso queimar. O clima inquisitorial, patrocinado não só por evangélicos, como chegou a se publicar, mas também por alas conservadoras da Igreja Católica, é estimulado pelos tucanos e democratas, que pretendem focar a campanha no tema.
Quando o Brasil foi dormir naquela noite, o aborto era uma questão séria de saúde pública. Realizado clandestinamente, é o responsável por 15% das mortes maternas no País, a quarta causa de óbito de mulheres durante a gestação. São realizadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) mais de 180 mil curetagens por ano, grande parte delas causada por abortos malsucedidos. De acordo com uma pesquisa feita pela Universidade de Brasília, mesmo proibido por lei, uma em cada cinco brasileiras com menos de 40 anos expeliu do corpo um feto por vontade própria.
Ao acordar na segunda-feira 4, o brasileiro deparou-se com a notícia de que esse grave problema havia se transformado num trunfo para tentar mudar o resultado das eleições, nas mãos de religiosos e políticos conservadores. Uma trama foi urdida nos subterrâneos do catolicismo mais arcaico para prejudicar a candidata Dilma Rousseff, retroalimentada pelos adversários eleitorais. A própria mulher do candidato José Serra, Mônica, chegou a dizer a um evangélico no Rio de Janeiro, em meados de setembro, que a petista “gosta de matar criancinhas”. Impossibilitados de atingir as classes mais baixas com algum halo de programa de governo, democratas e tucanos apelam para o aborto e para a religião em busca dos votos da classe C.

domingo, 10 de outubro de 2010

Artigo Leonardo Boff – O Brasil ainda esta em construção.

O Brasil está ainda em construção. Somos inteiros mas não acabados. Nas bases e nas discussões políticas sempre se suscita a questão: que Brasil finalmente queremos?
É então que surgem os vários projetos políticos elaborados a partir de forças sociais com seus interesses econômicos e ideológicos com os quais pretendem moldar o Brasil.
Agora, no segundo turno das eleições presidenciais, tais projetos repontam com clareza. É importante o cidadão consciente dar-se conta do que está em jogo para além das palavras e promessas e se colocar criticamente a questão: qual dos projetos atende melhor às urgências das maiorias que sempre foram as “humilhadas e ofendidas” e consideradas “zeros econômicos” pelo pouco que produzem e consomem.
Essas maiorias conseguiram se organizar, criar sua consciência própria, elaborar o seu projeto de Brasil e digamos, sinceramente, chegaram a fazer de alguém de seu meio, Presidente do pais, Luiz Inácio Lula da Silva. Foi uma virada de magnitude histórica.
Há dois projetos em ação: um é o neoliberal ainda vigente no mundo e no Brasil apesar da derrota de suas principais teses na crise econômico-financeira de 2008. Esse nome visa dissimular aos olhos de todos, o caráter altamente depredador do processo de acumulação, concentrador de renda que tem como contrapartida o aumento vertiginoso das injustiças, da exclusão e da fome. Para facilitar a dominação do capital mundializado, procura-se enfraquecer o Estado, flexibilizar as legislações e privatizar os setores rentáveis dos bens públicos.
O Brasil sob o governo de Fernando Henrique Cardoso embarcou alegremente neste barco a ponto de no final de seu mandato quase afundar o Brasil. Para dar certo, ele postulou uma população menor do que aquela existente. Cresceu a multidão dos excluídos. Os pequenos ensaios de inclusão foram apenas ensaios para disfarçar as contradições inocultáveis.
Os portadores deste projeto são aqueles partidos ou coligações, encabeçados pelo PSDB que sempre estiveram no poder com seus fartos benesses. Este projeto prolonga a lógica do colonialismo, do neo colonialismo e do globo colonialismo pois sempre se atém aos ditames dos países centrais.
José Serra, do PSDB, representa esse ideário. Por detrás dele está o agrobusiness, o latifúndio tecnicamente moderno e ideologicamente retrógrado, parte da burguesia financeira e industrial. É o núcleo central do velho Brasil das elites que precisamos vencer pois elas sempre procuram abortar a chance de um Brasil moderno com uma democracia inclusiva.
O outro projeto é o da democracia social e popular do PT. Sua base social é o povo organizado e todos aqueles que pela vida afora se empenharam por um outro Brasil. Este projeto se constrói de baixo para cima e de dentro para fora. Que forjar uma nação autônoma, capaz de democratizar a cidadania, mobilizar a sociedade e o Estado para erradicar, a curto prazo, a fome e a pobreza, garantir um desenvolvimento social includente que diminua as desigualdades. Esse projeto quer um Brasil aberto ao diálogo com todos, visa a integração continental e pratica uma política externa autônoma, fundada no ganha-ganha e não na truculência do mais forte.
Ora, o governo Lula deu corpo a este projeto. Produziu uma inclusão social de mais de 30 milhões e uma diminuição do fosso entre ricos e pobres nunca assistido em nossa história. Representou em termos políticos uma revolução social de cunho popular pois deu novo rumo ao nosso destino. Essa virada deve ser mantida pois faz bem a todos, principalmente às grandes maiorias, pois lhes devolveu a dignidade negada.
Dilma Rousseff se propõe garantir e aprofundar a continuidade deste projeto que deu certo. Muito foi feito, mas muito falta ainda por fazer, pois a chaga social dura já há séculos e sangra.
É aqui que entra a missão de Marina Silva com seus cerca de vinte milhões de votos. Ela mostrou que há uma faceta significativa do eleitorado que quer enriquecer o projeto da democracia social e popular. Esta precisa assumir estrategicamente a questão da natureza, impedir sua devastação pelas monoculturas, ensaiar uma nova benevolência para com a Mãe Terra. Marina em sua campanha lançou esse programa. Seguramente se inclinará para o lado de onde veio, o PT, que ajudou a construir e agora a enriquecer. Cabe ao PT escutar esta voz que vem das ruas e com humildade saber abrir-se ao ambiental proposto por Marina Silva.
Sonhamos com uma democracia social, popular e ecológica que reconcilie ser humano e natureza para garantir um futuro comum feliz para nós e para a humanidade que nos olha cheia de esperança.
(*) Leonardo Boff é teólogoFonte: Carta Maior Online - 07/10/10

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Schiller - liberdade



“Liberdade não é aquela encontrada necessariamente no homem enquanto inteligência, liberdade esta que não lhe pode ser dada nem tomada; falo daquela que se funda em sua natureza mista. Quando age exclusivamente pela razão, o homem prova uma liberdade da primeira espécie; quando age racionalmente nos limites da matéria e materialmente, sob leis da razão, prova uma liberdade da segunda espécie. A segunda pode ser explicada somente por uma possibilidade natural da primeira” (Schiller)

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Elemento Schiller

"Assim como um organismo pode adoecer, definhar,porque em sua química falta um determinado elemento, uma matéria de vida, uma vitamina, da mesma maneira talvez nossa economia de vida, o organismo de nossa sociedade esteja necessitando urgentemente justo deste algo indispensável, deste elemento Schiller"
(Thomas Mann)

´Brasil

Caros,

Eleger um Presidente, Governador, Senadores e Deputados não é um evento, uma brincadeira. Votar no Tiririca esta longe de ser Anarquista, pois tenham certeza que com ele entraram muitos idiotas incompetentes que irão afetar o bolso de todos. Então gente ignorante não reclame quem votou no Tiririca, passem fome! Pois vocês merecem.
Meu voto foi para Marina, não porque acho que ela já esteja prepara para a presidência, e sim porque não estou contente com as campanhas de Marina, Dilma e Serra, gostaria de ouvir e analisar melhor.
Alerta ao sistema ditador da imprensa: após 10 anos assinando o Estado de São Paulo, vejo um apelo para o candidato Serra, desde as escolhas das imagens e a colocação do jornal. Não aceito, então me desligo hoje não quero mais receber esse jornal que não quer ser imparcial.
Na historia política o PT sempre foi a minoria na contagem e percentuais, já o PSDB diversa vezes ganhou no primeiro turno e nunca ninguém associou isso a ditadura. Eu me recordo que a primeira vitoria de Lula, foi quase um milagre depois de tanto monopólio.
Dilma você não tem motivos para esse abatimento todo, um cargo de Presidente da Republica não é brincadeira, continue firme, sem ser arrogante de achar que deveria ganhar no primeiro turno que assim você terá meu voto.
Meu voto no PV no Ricardo Young e na Marina, que teve sua vida política inteira associada ao PT. Seu discurso que não conseguia nem explicar a seus filhos a mudança para PV. Afirmo que se o PV e a Senhora se coligarem com o Serra. Eu nunca mais voto na senhora e no PV.

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Teatro do Incêndio realiza atividades públicas em ocupação cênica na oficina cultural Oswald de Andrade.

Como parte do projeto de ocupação cênica da Oficina Cultural Oswald de Andrade, a Cia. Teatro do Incêndio abre seu processo de trabalho de pesquisa sobre a obra de Friedrich Schiller com palestras, oficinas, ensaio aberto e leituras públicas.As atividades fazem parte do projeto “Joana d´Arc”, novo espetáculo do grupo com estreia prevista para o início de 2011.Fazem parte da programação palestras sobre Joana d´Arc na obra de Schiller e o processo de criação do grupo, ministradas por Mario Vitor Santos, diretor da Casa do Saber e Marcelo Marcus Fonseca, diretor do Teatro do Incêndio e oficinas de Interpretação, Música para Teatro, máscaras e adereços e a “minioficina” Teatro Educação, a Formação de Público na Escola, ministradas pelos integrantes do grupo, Liz Reis, João Urbílio, Wanderley Mantins, Ivon Mendes e Záira B. Alves. Paralelamente acontecerá uma curta temporada da peça “Lição de Botânica”, de Machado de Assis, projeto de formação de público da Cia. e ensaio aberto do espetáculo “Joana d´Arc”, de Schiller.A Cia, Teatro do Incêndio completa 10 anos em 2010 e conta com o apoio da Oficina Cultural Oswald de Andrade para a realização de seu trabalho de pesquisa, dividindo seu método de treinamento com interessados que podem se inscrever para as oficinas, debates e ensaios obra resultante desse período de trabalho. Para conhecer melhor o histórico do grupo visite o site http://www.teatrodoincendio.com.br/A programação completa, com dias e horários pode ser conferida no site do grupo ou na Oficina Cultural Oswald de Andrade que fica no Bom Retiro na Rua Três Rios, 363, ao lado do metrô Tiradentes



De 9/11 a 30/11 às 19 h. Terças-feiras.
- Ciclo de Leituras Públicas:
HENRIQUE VI, de Shakespeare (Trecho);
Elenco: Cia Teatro do Incêndio
JOANA D´ARC ENTRE AS CHAMAS, de Paul Claudel;
Elenco: Cia Teatro do Incêndio
SANTA JOANA, de Bernard Shaw;
Elenco: Cia Teatro do Incêndio
AS VISÕES DE SIMONE MACHARD, de Bertolt Brecht
Elenco: Cia Teatro do Incêndio
- Palestras e debates com Mario Vitor Santos (diretor da Casa do Saber), Marcelo Marcus Fonseca (diretor do Teatro do Incêndio) e convidados especiais.
Dias : 7/12 e 14/12 às 19 h
OFICINAS:
OFICINA DE MÁSCARAS E ADEREÇOS, coordenação de Ivon Mendes
Na oficina cada aluno irá produzir ao menos três máscaras; uma máscara neutra e duas expressivas; usando técnicas de papelagem, a partir de moldes de gesso e argila. Vários adereços serão produzidos por grupos de alunos de acordo com a técnica proposta. As máscaras e os adereços confeccionados na oficina serão usados na produção do espetáculo “Joana d’Arc, A Donzela de Orleans”. O professor, mascareiro e aderecista Ivon Mendes coordenará toda a criação, sob a orientação do diretor do espetáculo Marcelo Marcus Fonseca.
Além de experimentar a prática da produção das peças para a montagem deste espetáculo, os participantes também irão conhecer outras diversas técnicas de confecção de máscaras e adereços teatrais; e assim descobrir um universo de possibilidades que poderá ser pesquisado e explorado tecnicamente e esteticamente.
Objetivo:
O objetivo é apresentar uma oficina que dê aos alunos condições de:
-Reconhecer a relação das máscaras e dos adereços com a interpretação, a caracterização dos personagens e a concepção estética de um espetáculo.
-Conhecer quais os materiais e como estes são utilizados na produção das máscaras e adereços teatrais.
-Descobrir as possibilidades e funções das máscaras e dos adereços no teatro.

Vagas: 15
De: 19/10 a 14/12

OFICINA DE INTERPRETAÇÃO
Coordenação de Liz Reis
Com enfoque no aprimoramento da expressão corporal/vocal e na interpretação de texto, visando desenvolver as habilidades técnicas do ator/aluno, expandindo seu repertório. Com base em exercícios realizados pelo próprio grupo e estudos de teorias de Bertolt Brecht e Antonin Artaud, o objetivo é propiciar um material rico em referências, dividindo com os participantes nossos métodos para composição cênica do ator, agregando ao final do período de estudos, os que demonstrarem interesse em participar do trabalho de pesquisa do grupo, mas qualidade artística para isso.
Vagas: 15
Quartas feiras de 13/10 a 1 /12
Das 14 as 16:30 h
OFICINA DE MUSICA E CANTO DE CENA, coordenação João Urbílio
Música e Som no Teatro
Ao longo da oficina, serão selecionados textos que serão estudados de forma rotativa, na qual os atores/alunos se revezarão na experimentação cênico-musical para expor o enredo com definições claras de foco, conteúdo, ritmo e partitura. O canto (ou a palavra cantada) fará parte do programa, explicitando a diferença do cantor para o ator-cantor, aquele que diz o texto acima da melodia.
Vagas: 15
Segundas das 16 às 20 H
De 18/10 a 6/12
Workshop: Música de cena em Brecht : Wanderley Martins
25/10 e 29/11
Vagas 20
Das 19 às 21h
AULA ABERTA:TEATRO-EDUCAÇÃO, A FORMAÇÃO DE PÚBLICO NA ESCOLA. Público-alvo: professores de todos os níveis de ensino, de todos os componentes curriculares, de escolas públicas ou privadas, e estudantes universitários de cursos de licenciatura em qualquer disciplina. Descrição geral do curso e objetivos: Vivência de propostas que desenvolvam o Ver, Ler e Fazer (escrever, interpretar, encenar...) Teatro, que possam ser trabalhadas com os alunos na escola. Ou seja:- Assistir a um espetáculo indicado e realizar atividades que explorem a capacidade de atenção, observação, compreensão, interpretação e fruição do espectador crítico de Teatro. - Ler o texto dramático correspondente e realizar atividades que explorem a capacidade de atenção, observação, compreensão, interpretação e fruição do leitor crítico do gênero dramático. - Improvisar cenicamente a partir de situação extraída da peça lida e/ou vista.- Escrever um texto dramático breve (cena), com base nesse improviso.- Esboçar uma encenação a partir do texto e apresentá-la.- Identificar, em cada uma das etapas, a viabilização, adequação e objetivos das atividades para cada nível de ensino e cada componente curricular.
- Dia e horário: sábado, manhã, das 10h às 13h e à tarde: das 14 às 18h (7horas)
- Datas:
1ª oficina: 13 de novembro
2º oficina: 04 de novembro
3ª oficina: 11 de dezembro
- Nº de vagas: quinze (15) para cada oficina.
Critérios de inscrição: primeiros inscritos com comprovante: professores e/ou estudantes de cursos de licenciatura. Cada inscrito escolhe um (1) dos dias indicados. - Critérios de seleção (1ª etapa da Oficina, no próprio dia: itens 1 e 2 abaixo):
1- a- Assistência ao espetáculo Lição de Botânica, de Machado de Assis. (em cartaz na Oswald: sábados, às 20h, de 30/10 a 20/11 ). E/OU 1- b- Leitura de Panos de Lendas, de Vladimir Capella e José Geraldo Rocha (Letras e Letras / 3105-3269/3105- 2206) e assistência ao espetáculo correspondente: Teatro Juca Chaves - Rua João Cachoeira, 899, 1º piso, Itaim Bibi - Supermercado Extra 11 3073-0044 / 3168-2015, sábados, 16 horas, até 29/11. 2- Leitura de Lição de Botânica, de Machado de Assiswww.biblio.com.br/.../MachadodeAssis/mlicaodebotanica.htm /

30 /10,6,13,27/11 - Sábados às 20 h
- Curta temporada de “Lição de Botânica” de Machado de Assis.

10/12

ENSAIO ABERTO JOANA D´ARC.


Serviço:
“Ocupação Cênica do Teatro do Incêndio”
Oficina Cultural Oswald de Andrade
Rua Três Rios, 363 – Bom Retiro – Metrô Tiradentes
Informações: 3221 4704
De 4 de outubro a 19 de dezembro
Inscrições a partir de 4 de outubro

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Caros Artistas, é preciso combater!

Existe sempre uma grande demanda por novas mediocridades. Em todas as gerações, o gosto menos desenvolvido tem o maior apetite." (Paul Gauguin)

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Felicidade

Poesia Felicidade Fernando Pessoa

Não se acostume com o que não o faz feliz, revolte-se quando julgar necessário. Alague seu coração de esperanças, mas não deixe que ele se afogue nelas.

Se achar que precisa voltar, volte!
Se perceber que precisa seguir, siga!
Se estiver tudo errado, comece novamente.
Se estiver tudo certo, continue.
Se sentir saudades, mate-a.
Se perder um amor, não se perca!
Se o achar, segure-o!

(Fernando Pessoa)

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Teatro do Incêndio versus Núcleo Artístico


Sinto-me como uma árvore nos seus primeiros anos de vida. Com uma fragilidade exposta, necessito do adubo constante, mas em doses homeopáticas. O excesso também pode me matar.
O individuo é responsável pela sua busca sua auto-produção e auto-conservação.
Através do teatro, especificamente o teatro de grupo, “teatro do Incêndio”, estou em busca do Maior que esta fora do meu EU.
O teatro do incêndio, busca sua distinção “relevo”, o núcleo artístico é responsável pelo seu desenvolvimento.
As regras e disciplina impostas pela sociedade servem muitas vezes para limitar a evolução da humanidade.
O individuo desde o momento que nasce ele é enquadrado em um molde de disciplina. A pergunta é o individuo quer cumpri-las? No meu ponto de vista ele deve querer. Entender para cumprir. Claro que se o individuo adquire essa força superior, esse conhecimento, ele também poderá utilizar de forma errônea, fascista para tentar destruir a humanidade. Mas se pensarmos desta forma poucos a terão e será cada vez mais constante o surgimento de Hilter, Mussolini, Stalin, Pinochet, G. W. Busch, Hugo Chaves, Bin Laden, Color, Antonio Carlos Magalhães, Fernando Beira Mar, entre outros.
O que a humanidade precisa entender é que só ela é responsável para que ocorra a evolução, que se ela não buscar, continuara escondida atrás da mediocridade, se escondendo atrás e através dos monitores televisivos, e, ao invés de assistir cultura, perderá seu tempo com novelas, programas de fofoca e aberrações. Então afirmo que ela é a maior criminosa e responsável pelo roubo declarado.
Quando ficamos indignados como a formação de uma sociedade psicopata, onde temos medo da policia, o jogador de futebol e o traficante são os ídolos atuais. E aceitamos que os dirigentes do governo roubem o dinheiro publico da educação, saúde sem se preocupar com o futuro da humanidade. E simplesmente resmungamos e não atuamos para combater. Então afirmo não temos o direito de querer e resmungar.
Compreendi porque estou fazendo teatro, confesso que quando comecei a querer ser atriz era pura vaidade. Mas hoje não quero, e não vou seguir as regras impostas e deixar os dirigentes do país descumpri-las. Entendi porque quero pegar minha espada da Joana d’Arc.
Não aceito essas regras desregradas, essa forma injusta e desumana e pretendo, junto com os pensadores em especial o diretor Marcelo Marcus Fonseca e sua Assistente de direção Zaíra B. Alves lutar por um futuro mais digno e combater a podridão.
Meus primeiros passos foram errados, quero seguir minhas vontades.
Sei que a liberdade tem sua primeira expressão dentro de uma explosão. E que ela pode até acarretar um instinto selvagem. Mas sem se libertar das amarras não é possível adquirir e se libertar. E nada melhor do que o teatro, e sua poesia espacial para nos guiar em nossos objetivos, e assim construímos a ponte para transpor-nos criação, arte e vida.
O teatro do Incêndio não me estimula um pensamento e sim me ensina a pensar.
Não é preciso traumas da vida para aprender e sim a própria consciência.
Compreendo todo o conflito que a liberdade me causa, pois quando nasci também chorei, gritei, achando injusta a transformação do casulo certo e seguro que o ventre de minha mãe me oferecia e me protegia. Mas fui obrigada a deixá-lo e assim Tb me sinto com a busca diária do caminho, só que agora quero gritar para sair do casulo escuro e trilhar o caminho da luz.

ARTE

Reflexões sobre o sentido da arte.
“O sentido da arte é liberar o inconsciente, perturbar o repouso do sentido” (A. Artaud)
Hoje muitos dizem ser contemporâneos, ou seja, qualquer um é contemporâneo. Estou em busca do Por Vir, o que rompe, o que rasga o contemporâneo. Vivenciar no sentido da experiência, ou seja, na pintura, na literatura, no teatro, no cinema, na filosofia, etc...
Estou em busca do “Além do Homem” (Nietzsche) e tento agir de forma que minhas atitudes reflitam em toda humanidade (Kant)
“Aos poetas, nem os homens, nem os deuses, nem as colunas das livrarias perdoam a mediocridade” (Aristóteles)
A crença “Metafísica” cega e limita a humanidade. A Arte Pura é o caminho.
Estou em guerra, no abismo na fronteira do saber, cada vez que me alimento de “Arte Pura”.
Tenho que lidar com o discurso “Arte” da podridão dessa sociedade individualista, capitalista e psicopata.
A arte me faz querer viver, ser, mas cada vez mais me deparo com a solidão, fobias e um grande vazio. Preciso caminhar pelas montanhas para alcançar o sublime de estar preenchida e compreender a humanidade.
O grito no meu peito não é mais a minha mediocridade e sim a paisagem ao meu redor.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Um desabafo
















Esta difícil, controlar o coração e a mente cada vez que vejo uma injustiça na arte.
Estamos caminhando um processo infinitamente rico, belo. Temos alma, talentos, arte, sabedoria, conhecimento, experiência, só não temos “prêmios” para contemplar essa nova empreitada do grupo. Só peço justiça, caros “julgadores” da verba. Venham ver nosso processo de ensaio e terão a confirmação que o que fazemos é alma, luz, vida e arte.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Cia Teatro do Incêndio- seleção para novo projeto


A Cia. Teatro do Incêndio está selecionando atores do sexo masculino (27 a 60 anos) com experiência, para integrar, como elenco "coadjuvante e apoio", a próxima produção do grupo, projeto Joana d'Arc. Quem tiver interesse em participar da primeira fase de seleção deverá enviar currículo e foto para email: betinharomeiro@hotmail.com.

Documentos: Foto atual e currículo breve no corpo do email e completo no anexo.
Se você toca algum instrumento ou canta, informar no currículo

Obrigado,
Marcelo Marcus Fonseca - Cia Teatro do Incêndio

Immanuel Kant

"Age de tal modo que a máxima da tua ação se possa tornar princípio de uma legislação universal".

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Palestra "A Obra de Schiller"

DE PALESTRAS “A OBRA DE SCHILLER”
Coordenador: MARIO VITOR SANTOS E CIA. TEATRO DO INCÊNDIO
Período de Realização: 12/7 a 2/8/2010 – segundas-feiras - 19h às 21h30
Público: interessados em geral
Faixa Etária: adultos
Seleção: primeiros inscritos
Inscrições: 21/6 até a data de cada encontro
Vagas: 400 (100 vagas por encontro)
Sinopse e currículo: Encontros sobre a obra de Friedrich Von Schiller e temas correlatos à heroína Joana d’Arc traçando um paralelo com os dias atuais e que colaborará para o estudo da montagem do texto teatral “A Donzela de Orleans”, próxima empreitada da Cia. Teatro do Incêndio.

MARIO VITOR SANTOS é jornalista, formado pela Universidade Federal Fluminense, mestre em Letras Clássicas pela Universidade de Exeter (Inglaterra), doutor em Letras Clássicas pela Universidade de São Paulo. É também professor, crítico de teatro, diretor da Casa do Saber e analista da Folha de S. Paulo.

O Treinamento da Cia Teatro do Incêndio

















































Cia Teatro do Incêndio leitura na Casa do Saber

Dionisíaco


Um momento delicado e poético. Um prazer imenso ler “Zaratustra”, de Nietzsche e “O Filosofo da Suspeita”, de Scarlett Marton ao lado Marcelo Marcus Fonseca.

Evoé

Cia Teatro do Incêndio

Oficina de Direção e Teoria Teatral1/7 a 29/7 – terças e quintas-feiras - 14h às 17hPúblico: com conhecimento intermediário Faixa Etária: adultosSeleção: carta de interesseInscrições: 21/6 a 28/6Vagas: 15
Estudos sobre a função do diretor teatral, os fundamentos do espetáculo e panorama da literatura dramática de Schiller. Promover a reflexão, elaboração e prática de temas fundamentais à construção de um projeto cênico entendido como arte, técnica e linguagem. Exercitar o aluno na análise crítica do processo de construção de cenas visando à encenação de Joana D’ Arc.
Marcelo Marcus Fonseca é diretor, ator, dramaturgo, cantor e compositor. Dentre seus últimos trabalhos destacam-se a direção de La Ronde, de Arthur Schnitzler; Todos os Homens Notáveis, texto e direção geral; ator em Timão de Atenas, de Shakespeare, direção de Elcio Nogueira Seixas. Recentemente, atuou e dirigiu o espetáculo Na Selva das Cidades.

Ciclo de Palestras “A Obra de Schiller” 5/7 a 26/7 – segundas-feiras - 19h às 21h30Público: interessados em geralFaixa Etária: adultosSeleção: primeiros inscritosInscrições: 21/6 até a data de cada encontroVagas: 400 (100 vagas por encontro)
Encontros sobre a obra de Friedrich Von Schiller e temas correlatos à heroína Joana D’ Arc, traçando um paralelo com os dias atuais e que colaborará para o estudo da montagem do texto teatral “A Donzela de Orleans”, próxima empreitada da Cia. Teatro do Incêndio.
Mario Vitor Santos é jornalista, formado pela Universidade Federal Fluminense, mestre em Letras Clássicas pela Universidade de Exeter (Inglaterra), doutor em Letras Clássicas pela Universidade de São Paulo. É também professor, crítico de teatro, diretor da Casa do Saber e analista da Folha de S. Paulo.

Oficina “Interpretação, Corpo e Voz”3/7 a 31/7 – quartas, sextas-feiras e sábados - 14h às 17hPúblico: com conhecimento intermediário Faixa Etária: adultosSeleção: carta de interesse, foto (opcional) e currículoInscrições: 21/6 a 30/6Vagas: 25
Desenvolvimento da expressão corporal, preparação vocal e do estudo da interpretação, tendo como base o texto “Joana D’Arc” de F. Von Schiller, visando desenvolver as habilidades técnicas do ator/participante, expandindo seu repertório de atuação. Ao final do processo, serão selecionados alguns participantes para integrar o elenco da montagem profissional com a Cia. Teatro do Incêndio.
Liz Reis é atriz de teatro, cinena e TV, co-diretora do Teatro do Incêndio, figurinista, professora de Teatro. Especialização em Artes Cênicas. Pós Graduação em Artes Cênicas FPA; Pós-Graduação em artes cênicas na USP-ECA.
João Urbílio é formado em Piano Erudito e Composição e Regência pela Escola de Comunicação e Arte de São Paulo. Já trabalhou ao lado de Samuel Kerr, Fausto Fuser, William Pereira e Bia Lessa, Otávio Burnier. Desde 2005 atua na Cia. Teatro do Incêndio, como músico, ator, maquiador e diretor musical nos espetáculos “A Boa Alma de Setsuan”, “Todos os Homens Notáveis” e “Na Selva das Cidades”.

PINA BAUSCH

Pina Bausch, é considerada uma das coreografas mais importante do seculo 20 cria um universo artistico com sua propria linguagem. Os dançarinos correm, pulam ,gritam, riem. Seus espetáculos nos permitem ver pessoas vivas. Medo, compreensão, amor, ódio, desejo, frustração, paz, harmonia, risos ,choros, leveza, furia, tristeza, esperança, criticas sociais, confrontos culturais e realidades irreais.

Vejo um senso de aprofundado de observação do individuo.”Eu não investigo como as pessoas se movem, mas o que as move” (Pina Baush).
Quase como um ”fresta” ela penetra o individuo e o liberta em coneção com a natureza e todas as artes.

Fresta
Em meus momentos escuros
Em que em mim não há ninguém,
E tudo é névoas e muros
Quanto a vida dá ou tem,
Se, um instante, erguendo a fronte
De onde em mim sou aterrado,
Vejo o longínquo horizonte
Cheio de sol posto ou nado
Revivo, existo, conheço,
E, ainda que seja ilusão
O exterior em que me esqueço,
Nada mais quero nem peço.
Entrego-lhe o coração.
(Fernando Pessoa )

Permite através da dança-teatro a libertação dos seres sensiveis perante a sociedade castradora e limitada repleta de “cadaveres”. Sinto seus bailarinos e seus espectadores giram com o mundo e não o mundo girar os individuos. Como elemento de criação a “Vida”. “para arrebatar uma plateia é preciso que ela veja vida, e não algo morno”(Lawrence Olivier). “Certas coisas se podem dizer com palavras, outras com movimento”.(Pina Bausch)

Um corpo em movimento que revela fragilidades “do ser dançante, corpo que testa seus limites podendo ser fragmentado, descomposto, virtualizado, reconstruído, humanizado/desumanizado, podendo através da estesia, abrir espaços para inumeras possibilidades do inventar de novas esteticas, da descoberta de novas formas e texturas em dança”.(Marcilio de Souza Vieira).

Os dançarinos de Pina Bausch, dançam com a “interferencia de elementos orgânicos no movimento” (terra, agua, flores, grama, granitos, tijolos) e observamos bailarinos desconstruindo seus corpos. Possibilitando novas possibilidades esteticas na contemporaneidade. O corpo que expressa e gera um novo pensar e vivenciar o corpo. “A busca desesperada da harmonia através do caos”. (Bentivogilio,1994)

O Trabalho de Pina Bausch, permite o jogo, risco e erro, sem a formalidade de estilo, com o tradicional. “Assim corpo e sentimento representam no palco uma unidade, ambos são a expressão da fragilidade da existencia humana”(Cypriano, 2005,pg29).
O trabalho breschiano do distanciamento é muito utilizado pela coreografa.

Pina bausch com sua leveza, e ruptura me dá o que quero ver e sentir. Me mostra a vida atraves do movimento e do desencontros e desconstruções dos corpos de seus bailarinos.

sexta-feira, 25 de junho de 2010

TEATRO OFICINA

Finalmente justiça em nome da Arte o TEATRO OFICINA é tombado e vira patrimônio federal.

O governo vai fechar todas as Oficinas Culturais.

Ontem presenciei a podridão da política. O desrespeito com o individuo. Vi as pessoas lindas que fazem as oficinas culturais um espaço de artista que acreditam na poesia do espaço, e nos proporciona tudo o que tem de melhor em profundo desespero. Nosso ensaio de Joana d’Arc foi interrompido com muita delicadeza e respeito e fomos informados pelos funcionários queridos e dedicados que terão que assinar o aviso prévio segundo o secretário de cultura Andrea Matarazzo que informou que todas as oficinas da capital de São Paulo vão fechar em agosto de 2010. O objetivo político é no futuro reabrir com outros nomes como, por exemplo, “Fabrica de Cultura”. Agora eu me pergunto, primeiro o trabalho dedicado das pessoas que estão lá não importa? O que importa é os partidos somarem o que fazem e claro que com a incapacidade de “gerar” mais cultura se aproveitam do pouco e belo que existe e destroem para somar nos seus feitios corruptos como se estivessem fazendo. O Teatro do Incêndio estava lá ensaiando a heroína, falando sobre heroísmo, injustiça, religião, corrupção e fomos informados, claro que não podíamos deixar barato e nosso diretor foi a luta na caça da Folha de São Paulo, Estadão. O que aconteceu? Mandaram todos da oficina que serão mandados embora calar. É isso ai governantes para que ter Zé Celso, Grupo Tapa, Eduardo Tolentino,Marcio Aurélio, Grupo Latão, Teatro do Incêndio, Marcelo Marcus Fonseca, Celso Frateschi, Marco Antonio Braz, Grupo Folias, Marco Antonio Rodrigues, Esther Góes, Gabriel Vilela, Aberbal Freire Filho, Cleyde Yáconis , Elias Andreato, Dagoberto Feliz, Cibeli Forjaz, Zé Renato, Sergio Brito, Renato Borghi, Os Fofos, Enrique Diaz,Ulysses Cruz, Satyro, Antunes, entre tantos artistas pelos do nosso Brasil.Se a mochila e as aulinhas apenas para iniciantes que não serão artistas vale voto e assim vocês vão matando seus Rimbaud. Eu termino aqui com a frases dos mestres.

“não quero que ninguém ignore meus gritos de dor quero que eles sejam ouvidos”. (Antonin Artaud)
“Não conseguireis desgostar-me da guerra. Diz-se que ela destrói os fracos, mas a paz faz o mesmo”(Bertolt Brecht)
O que não sabe é um ignorante, mas o que sabe e não diz nada é um criminoso. (Bertolt Brecht)

quinta-feira, 24 de junho de 2010

liz

Aceitar a vida é um exercício muito difícil. Pensar em sua brevidade é útil se nos leva a duas ações: a produção ou a contemplação. São as duas possibilidades nas quais acredito. E equilibrá-las é viver e ser.O amor sempre perdoa nossos erros passados. Mas não os futuros. Pelo amor nos perdoamos. Sempre é possível acordar diferente. E descobrir que a dor mente.Quando o mundo novo se apresenta e tira o concreto de nossos pés - no qual nos posicionamos como postes de tempos em tempos, tendo a fisionomia cinza e uma luz que a todos ilumina, mas que ninguém percebe - olhar para trás é inevitável num primeiro momento. Nós deixamos de nos perceber quando passamos por nós mesmos e vivemos ali como autômatos paralisados em todo início de sorte. Quando a vida te dá uma nova chance ela te dá muito medo também. E aí está o erro novo a espreita.O erro não é um pecado. Não querer o novo é que é. Não querer ser novo é o que te mata. Não entender que querer o novo não é cósmico, mas mundano é que nos destrói.Eu hoje estive dançando. Só sei falar de mim porque estou assustado com minhas manhãs. E porque nunca quis me expor como homem. Estou assustado em prestar atenção no mundo mais que em mim mesmo e me ver nesse mundo (não esse mundo em mim). E eu, que nunca havia perdido de vista o gesto certo, hoje me peguei dançando...Eu, que andei “levando a vida quase morto”, resolvi acertar com a vida as contas que devia a ela e vice versa. Pelo amor. Isso não quer dizer acertar histórias, limpar más impressões, pedir perdão ou perdoar. Significa acordar amanhã. Não olhar pra trás, principalmente quando o pra trás nos impede de manter os olhos no futuro. “Nasço Amanhã”. “Aprender a amar leva esta vida inteira... continente é o mar, sem porto ou lugar para fincar bandeira”.

postado por Marcelo Marcus Fonseca no blog teatro do incendio
o que dizer: impossivel não amar.

QUERIDA LIZ

Você está novamente aniversariando. Nesse tempo, que a vida me deu o privilégio de estar ao seu lado, aprendi algumas coisas: não ter medo de envelhecer foi uma delas. Além disso, entendi o amor. O que por si só bastaria para uma existência. Mas entender você foi o principal, o mistério jamais desvendado, a artista em mutação, a mulher sem pecado. Não há presente possível. Você é o Todo.Cada vez que sua alma dá reviravolta eu me inspiro. Hoje entendo melhor seus tempos, seus desejos, sua coragem. Você cresce em um tempo que deixa a nós todos pra trás, na mais ínfima experiência. Melhor dizendo, você é uma pessoa em experiência. Seus recursos são surpreendentes, você descobre possibilidades a cada passo, você mimetiza a cor do átomo e pressiona o corpo à atitude.Liz, nesse novo aniversário eu quero te dar seu teatro. O meu e o seu. Seu maior talento é sempre ser maior. Quero me expor em seu nome, quero queimar no seu sonho, quero dizer que nunca vi uma mulher que definisse mulher: tão grande e frágil, tão forte e transformadora, tão terra quando ar, tão bela como só você é bela.Amo você mais que no primeiro dia da paixão a primeira vista. Tenho hoje paixão constante de toda vista. Tenho a sorte de ser surpreendido toda manhã por sua beleza única.Nos anos 60 talvez, mas hoje eu duvido uma atriz como você. Não há no século V guerreira que se sobreponha. Você é incansável, Diva e tentação. Você é “incansáveis”, é todas em uma mulher.Ulisses não te mereceria, e voltei “pra casa” em você. Atena vigorosa, Baco menina, Hera desencanada. Deusa nova com lugar no Olimpo. Lizartaud sem eletrochoque. Já tomou os que podia da vida.Quero achar o lugar que há que você olhará e dirá: aqui estou bem e mais. Mas sabemos que você não estará satisfeita. Reinventará a si mesma. Depois disso teria que achar o lugar novo, mas isso é depois.Amo você publicamente desde o primeiro dia. Amo você mais que tudo. Amo você a cada nota que arranco do violão e do coração. Amo você para a eternidade, e se morro, amarei mais e mais. Amo cada vôo que você dá.Amada, cada dia da sua vida será coroado de heras vermelhas e amarelas; faça eu o que tiver que fazer. Cada verde do seu olhar virá de brilho da boca tentando sorrir. Você pode me merecer, mas eu farei sempre por te merecer. A cada minuto. Porque se Deus existe, eu fui premiado como um Rei.Minha Dioniso, minha Apolo e sua irmã furiosa: por sua causa renasci dos pedaços das bocas dos Titãs. Por você tudo vale a pena.Feliz Aniversário.

Postado por Marcelo Marcus Fonseca. no blog teatrodoincendio@blogspot.com
Impossivel não amar. Te amo. Amor meu marido, meu tudo.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Policarpo Quaresma

Minhas palavras serão pequenas, diante da grandeza do espetáculo. A delicadeza e a sabedoria do mestre Antunes Filho de virar uma cena, luz, o figurino, a poesia levou o publico ao êxtase. Eu tinha vontade de aplaudir a cada entrada de cadeira, marchas. Para quem diz que o mestre “está morto” eu respondo: Mortos estão vocês com esse discurso pronto. Aprendam com quem sabe. Parabéns elenco parabéns Antunes. Brilhante.



"Adaptada e encenada por Antunes Filho com o Grupo Macunaima, esta obra de Lima Barreto contempla a difícil tarefa de contar a trágica história desse herói da ficção brasileira e descobrir novas abordagens sobre o escritor carioca. O espetáculo registra com precisão o berço da nossa República com as principais contradições que fundaram nossa complexa sociedade. O amor de Policarpo Quaresma à pátria leva-o as últimas consequências ao pensar a cultura do seu povo e acreditar no regime político de "ordem e progresso". A encenação traz a largueza de um relato épico para dar conta do carater quixotesco da narrativa e a concentração trágica para mostrar os suspiros do homem ao assumir a convicção nacional para si. Texto de Lima Barreto. Direção de Antunes Filho. Teatro SESC Anchieta".

O Grande Inquisidor

Uma transposição cênica da obra de Dostoievski, no Ágora a montagem traz à tona uma multiplicidade de questões humanas.
O Grande Inquisidor. direção de Rubens Rusche.
"No auge da Inquisição espanhola, um homem é visto fazendo milagres e sendo seguido pela multidão como se fosse Cristo de volta à terra. Ele é preso, torturado e condenado à fogueira pelo "Grande Inquisidor", um cardeal
Eu recomendo o espetáculo e a encenação deste dois brilhantes atores Celso Frateschi nos transtorna com sua força nas mãos, pronuncia clara e com sua ousadia ao interpretar o espetáculo de perfil. E tão brilhante quanto o ator Mauro Schames em seu silêncio absoluto.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Pedro Henrique Romeiro dos Reis

Mil vezes FELIZ: hoje ouvi do meu filho Pedro Henrique, essas palavras ao se olhar no espelho: “QUE BOM QUE EU EXISTO”, depois de ganhar o campeonato de xadrez do colégio Rio Branco. Parabéns filho, te amo.
Pedro Henrique, 7 anos concorreu com meninos de 7 a 11 anos ficou em primeiro lugar.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Antonin Artaud

“não somos livres e o céu ainda pode desabar sobre nossas cabeças”


“Não quero que ninguém ignore meus gritos de dor e quero que eles sejam ouvidos”.

domingo, 16 de maio de 2010

Was Mir Passiert II

Começarei essa reflexão pela tradução do dicionário.
Experiência: Ação ou efeito de experimentar, conhecimento adquirido pela prática da observação ou exercícios; TER EXPERIENCIA.
Resolvi começar por essa tradução da palavra para relacionar os problemas que muitos filósofos questionam em relação as suas definições e compreensões e com isso me levou a palavra PENSAR, que tem o significado de processo pelo qual a consciência apreende em um conteúdo determinado, objetivo, refletir, formar, combinar idéias, meditar, raciocinar, supor andar, imaginar, cogitar, planejar...
Poderíamos ter infinitas possibilidades de definições e compreensões destas palavras e suas metáforas, mas é preciso muito cuidado como podemos simplificar e não aprofundar a uma experiência e confundir trabalho com experiência e o que pensamos ser experiência.
Uma vez ouvi dizer que Pensar era aplicar sobre a ferida os remédios necessários, tratar, curar.
O texto me fez refletir sobre “O sujeito moderno informado, que opina, com uma verdadeira obsessão pela opinião”. *
As experiências são cada vez mais raras nos tempos modernos, por falta de tempo. Eu diria também por falta de entrega.
Nós seres humanos somos resistentes a uma boa idéia, a um novo pensamento, a mudanças, escravos da sociedade, da metafísica, escravos das palavras, mas conflitantes quando a temos, pois queremos expressa-la a todo custo. E preciso parar e ouvir, parar e pensar, refletir.
As experiências nos fazem existir.
Relaciono a experiência com um liquido que flui dentro do meu corpo e me desorganiza. Só é possível viver uma experiência quando sentimos o sabor dela.
Um exemplo de experiência de Roland Barthes, ao dar aula: “O professor não tem aqui outra atividade senão a de pesquisar e de falar. Eu diria prazerosamente de sonhar alto sua pesquisa. Não de julgar, de escolher, de promover, de sujeitar-se a um saber dirigido: privilegio enorme, quase injusto, num momento em que o ensino das letras está dilacerado até o cansaço, entre as pressões da demanda tecnocrática e o desejo revolucionário de seus estudantes.” ** Vejo que ao dizer e executar essa experiência, ele vivencia infinitas possibilidades de apreender, entrega, troca e é tomado por uma imensa paixão na arte de lecionar e aprender com ela.

* "Notas sobre a experiencia e o saber de experiencia" de Jorge Larrosa Bondía
** "Aula" de Roland Barthes.

Os Sainetes, de Artur Azevedo

Foi uma verdadeira maratona e uma experiência única. Só posso afirmar que foi incrível ver nosso grupo Teatro do Incêndio bem humorado com tanta disposição trabalhando na virada cultural no Museu da Língua Portuguesa.
Parabéns a todos Marcelo Marcus Fonseca, João Urbilio, Záira B. Alves, Thiago Molfi, Caco Mattos, Ivon Mendes, Sônia Molfi e Gustavo Engracia.

Museu da Língua PortuguesaO Museu funcionará em horário diferenciado no sábado e terá gratuidade no domingo. No sábado, 15, o horário de visitação será estendido até meia-noite, com o fechamento da bilheteria às 23h30. Como em todos os sábados, não haverá cobrança de ingresso. No domingo, 16, o museu funcionará em seu horário normal (10 às 18 horas, com fechamento da bilheteria às 17 horas). Também não haverá cobrança de ingresso.No sábado, entre 18 e 23 horas, os espaços expositivos do museu servirão de cenário para a apresentação de textos curtos, conhecidos como Os sainetes, de Artur Azevedo. "Sainetes", do castelhano, significa "pequenas comédias". Estes textos, publicados entre 1906 e 1908 na coluna do autor intitulada "Teatro a Vapor", do jornal O Século, da cidade do Rio de Janeiro, são esquetes humorísticas curtas (dois a três minutos) que retratam personagens e situações típicas do dia a dia.Os textos serão apresentados no interior do museu, em formato de intervenções-surpresa, entre as 18 e as 23 horas, pela Cia. do Incêndio, formada pelos atores Liz Reis, Zaíra B. Alves, Ivon Mendes, João Urbilio,Gustavo Engracia, Thiago Molfi e Caco Mattos, com direção de Marcelo Marcus Fonseca. Serão encenados seis textos: "A reforma ortográfica", "Senhoritas", "Pan-americano", "O homem e o leão", "Pobres artistas" e "A mala".

Tudo pode dar certo, de Woody Allen

O que dizer? Inteligente, bem humorado, incrível. Recomendado.

Franz Kafka

No combate entre você e o mundo, prefira o mundo.

Was Mir Passiert

Quando estou em processo de criação de uma personagem sinto que minhas vértebras florescem, como se um caule de roseira crescesse entre elas.
Toda palavra se torna física e afeta imediatamente meu corpo.
Desfio o “ser personagem” sinto um romper com o meu “EU” abruptamente.

domingo, 2 de maio de 2010

"LIÇÃO DE BOTÂNICA" DE MACHADO DE ASSIS


Agradeço a equipe Teatro do Incêndio pela dedicação e dizer que foi maravilhoso o ensaio aberto na Oswald Andrade. Nossas conquistas com nossos treinamentos, ensaios, leituras, foco e objetivo tem me mostrado todos os dias o quanto podemos mais.Que todos continuem com esse objetivo de "aumentar-se".

O MACACO JUIZ

Dona Raposa (Valdir Rivaben) e Seu Lobo (Luiz Amorim) – famintos - brigam por um queijo e pedem para o Macaco (Theodora Ribeiro), um juiz bem malandro, resolver a questão: e agora, de quem é o queijo? De quem cheirou primeiro ou de quem pegou primeiro? O texto adaptado do folclore nacional por Tatiana Belinky, tem músicas ao vivo executadas por Renato Primo Comi e direção de Gabriela Rabelo.
Se o espetáculo é bom? Respondo com o debate do meu filho de 7 anos e 2 criança de 9 e 10 anos que levei para assistir. Terminou o espetáculo e eles disseram muito legal as musicas e ver o que não devemos fazer em relação ao egoísmo, brigas, e amizade.

Lindo Recomendo.

O HOMEM QUE ENGARRAFAVA NUVENS


O longa-metragem O Homem que Engarrafava Nuvens, de Lírio Ferreira. O filme, produzido por Denise Dummont, filha de Humberto Teixeira, conta a história desse importante parceiro de Luiz Gonzaga e do baião, um ritmo nordestino que tomou conta do país e logo se espalhou pelo mundo, além de ser considerado por muitos artistas consagrados o som mais excitante e autêntico do Brasil.
Encantador , poético, delicado e sonoro

As melhores coisas do Mundo


Um filme de Lais Bodansky

Reflexões, valor da coletividade, pais e filhos, terceirização da educação, preconceitos, homofobia, valor da subjetividade, valor da família, valor do amanhã, valor da vida, valor da paz, valor do aprendizado, valor da diferença entre outros.

Um filme espetacular para todas as idades.Em especial pais e filhos adolescentes.

TRYO TEATRO E BANDA

Tryo Teatro Banda fue fundado el año 2000, con de la idea de combinar las artes de la actuación, literatura y música en vivo. Sus primeros montajes fueron obras del dramaturgo chileno Juan Radrigán, que permitieron a la compañía realizar presentaciones en todo Chile, Bolivia y Colombia. La compañía ha indagado también en el teatro infantil, montando sucesivamente seis cuentos clásicos.
Um belo espetáculo. Com rigor, tecnica e qualidade.

terça-feira, 20 de abril de 2010

Nós Seres Humanos

Sinto-me destroçada ao ver a insensatez dos seres humanos.
Sinto meu pensamento voar em estilhaços devido ao efeito que uma boa idéia ou um saber causam nas pessoas.
Presas em seus egos que impedem de trilhar caminhos mais frutíferos e felizes. Que com certeza seriam mais úteis e sábios.
Cérebros esmagados pela sociedade corrompida e surda.
Seres que pensam ser conscientes, mas são tão inconscientes...
Sinto que algo que destrói o verdadeiro pensamento impede de ser o que poderia Ser.
Seres tautológicos. Em seus mundos fechados.

quinta-feira, 25 de março de 2010

"Lição de Botânica" Machado de Assis

Primeira Apresentação de "Lição de Botânica", de Machado de Assis, apresentação fechada para o Teatro Humboldt. Sônia Molfi, Liz Reis e Rene Ramos
Liz Reis e Rene Ramos


Um cumprimento....

Liz Reis e Giulia Lancellotti



Rene Ramos e Liz Reis




Cecilia, Helena, O Barão Sigismundo de Kernoberg e Tia Leonor





Thiago Molfi, Giulia Lancellotti, Liz Reis, Rene Ramos, Sônia Molfi e João Urbilio






Diretor Marcelo Marcus Fonseca







o debate: Rene Ramos, João Urbilio, Liz Reis, Marcelo Marcus Fonseca, Thiago Molfi, Sônia Molfi, Giulia Lancellotti e Záira B. Alves






Fotos



Vivian Cury