quarta-feira, 18 de agosto de 2010

ARTE

Reflexões sobre o sentido da arte.
“O sentido da arte é liberar o inconsciente, perturbar o repouso do sentido” (A. Artaud)
Hoje muitos dizem ser contemporâneos, ou seja, qualquer um é contemporâneo. Estou em busca do Por Vir, o que rompe, o que rasga o contemporâneo. Vivenciar no sentido da experiência, ou seja, na pintura, na literatura, no teatro, no cinema, na filosofia, etc...
Estou em busca do “Além do Homem” (Nietzsche) e tento agir de forma que minhas atitudes reflitam em toda humanidade (Kant)
“Aos poetas, nem os homens, nem os deuses, nem as colunas das livrarias perdoam a mediocridade” (Aristóteles)
A crença “Metafísica” cega e limita a humanidade. A Arte Pura é o caminho.
Estou em guerra, no abismo na fronteira do saber, cada vez que me alimento de “Arte Pura”.
Tenho que lidar com o discurso “Arte” da podridão dessa sociedade individualista, capitalista e psicopata.
A arte me faz querer viver, ser, mas cada vez mais me deparo com a solidão, fobias e um grande vazio. Preciso caminhar pelas montanhas para alcançar o sublime de estar preenchida e compreender a humanidade.
O grito no meu peito não é mais a minha mediocridade e sim a paisagem ao meu redor.

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