sábado, 31 de maio de 2014

Ultima semana do espetáculo  “A pior das Intenções” direção por Mário Bortolotto
30/05 a 01/06


  O espetáculo “A Pior das Intenções, a escritora Bárbara coloca em xeque o relacionamento com a amiga, Carla, que despreza seu ofício sem saber os motivos da sua escolha, colocando em risco a amizade entre as duas. Relacionamentos amorosos são discutidos em tom de superficialidade até que o subtexto da relação entre as duas vem à tona.

Na trama, Bárbara viaja para uma casa no interior obstinada à terminar seu novo livro, um romance sobre um senhor de 83 anos que vive isolado numa vila em Trieste. Então, somos apresentados à Carla, que fez o favor de se convidar e deu um jeito para viajar junto com a amiga. O confinamento na casa parece despertar nas duas sentimentos soterrados pelo tempo, as amigas de longa data, desde a época do colégio, embarcam numa espécie de simbiose com o espaço e deixam vir à tona os monstros que assombram a relação aparentemente pacífica, até se deixarem envolver num turbilhão de intrigas, aparências e confissões. O texto expõe de forma demolidora toda a fragilidade que reside nas relações humanas, bem como as dúvidas, desejos e incertezas de uma escritora solitária. 



Na verdade o texto faz parte da trilogia do diretor e autor Mário Bortolotto,  que compõe as peças “BorrascaA pior das intenções” e Whisky e Hamburguer”,  são como um estudo da precariedade das relações, apenas com o intuito de arriscar um salto em águas profundas que possibilitem aquela falsa impressão de que é possível que não voltemos mais a tona.
O texto é o elemento principal da peça, exerce uma forte atração sobre o espectador, que vai sendo conduzido por uma trilha sonora que instiga, cativa e emociona, colorindo a ação verborrágica permeada por uma interpretação sutil e reveladora.

Todas as vezes que mergulhamos, é o primeiro pensamento que vem à nossa cabeça. Talvez não consigamos voltar à superfície. As três peças fecham um mesmo pensamento. Não é simplesmente o mapeamento das relações que envolvem aqueles que consideramos como amigos.
É justamente esse mergulho desprovido de proteção, é a possibilidade de não voltar a tona. É o tour noturno das duas personagens no final da peça. É a história que vai continuar sendo contada e da qual não seremos mais testemunhas.
Não seremos sequer testemunhas. 


“A pior das Intenções”

Texto,Direção, Sonoplastia e Iluminação: Mário Bortolotto
Assistente de direção: Guiherme Junqueira
Atrizes: Patrícia Vilela, Jerusa Franco, Aline Abovsky, Liz Reis e Renata Airoldi
Operação Técnica: Walter Figueiredo
Ultima Semana: Terça–feira(27/05) às 21h30 e sessões extra sexta-feira (30/05) às 21h30 , sábado (31/05) às 21h30 e domingo (01/06) às 20h30.
Local: Teatro Cemitério dos Automóveis – Rua Frei Caneca, 384, Telefone 2371-5744
Ingressos: R$20,00(inteira)e R$10,00(meia) Capacidade: 40 lugares
Duração: 50min
Indicação etária: 14 anos
Assessoria de Imprensa: Liz Reis –  (11)99292-8707




Compartilho um trecho, do livro que estou lendo "O Olho Imóvel pela Força da Harmonia", de Willian Wordsworth, e recomendo, vale apena ler o livro. No momento me trás o que mais desejo, ouvir e sentir. Nem sei se estou misturando tudo, ou se depois de escrever vou mudar totalmente minha opinião e vontade, afinal como li uma vez em um dos livros do Artaud, acho que no “Teatro e seu Duplo”, ou talvez mais provável ou em ambos, no “Van Gogh o suicidado da sociedade”, que tudo que é (está) escrito está morto, “Toda escrita é porcaria” ou algo assim, porque, transforma imediatamente.
E neste caso vou dizer que tenho a impressão que passamos à vida, com certa dose de insatisfação, e escuto muita “bobagem/confusão” por aí, principalmente, quando pessoas falam de sucesso, fracasso e amor. O que posso notar é que definitivamente, as pessoas, e que fique bem claro, que não estou me excluindo, já se maltrataram tanto, que não sabem mais nada. Falo com meus amigos todos os dias, e me assusto com suas paixões descabidas, com suas covardias profissionais, emocionais, uns querem tudo, e nada o satisfaz, outros ficam projetando amores, ou negando, sem falar nos estereótipos, cada vez mais as pessoas são ou querem ou precisam ser diferentes, vestir suas máscaras, quando estão em grupos.
Lendo os versos escritos a poucas milhas da Abada Tintern, Revisitando as Margens do Rio Wye, 13 de julho de 1798. Minha memória retornou para o rosto de um antigo namorado, que certa vez no auge da sua paixão, escreveu-me uma poesia linda, e disse-me, “quando olho pra você, vejo, sinto todos os elementos da natureza e todas as Deusas em uma única mulher”, ele me disse com tanto amor e brilho no olhar, que fiquei totalmente sem graça, mas nunca mais esqueci, a força como ele me olhou e emitiu as palavras, e eu, infelizmente, não entendia, e talvez nem soubesse amar com tanta intensidade, mas confesso que senti certa dose de inveja do sentimento que ele conseguia expressar, mesmo sendo pra mim, o que fica quase patético, porém, eu não alcancei toda a beleza daquele momento.
Queremos tanto ser amados e amar que às vezes, agimos totalmente na contramão.
Volto ao trecho da contemplação e ligação do poeta com a natureza, pois o objetivo não é relatar amores pessoais, e sim, encontrar na natureza, o que podemos ter no todo do no ser, e aí, todo o resto será forte e verdadeiro, mas principalmente leve, em paz.

... “Deixa a lua brilhar
Brilhar sobre ti na tua trilha solitária,
E liberta os ventos enevoados da montanha
Para que sobre ti se esparjam: E nos anos futuros,
Quando amadurecerem os êxtases selvagens
Num sóbrio prazer e tua alma
Tornar-se morada das belas formas,
E tua memória amparar
Todas as doces harmonias e sonoridades;
Oh! Aí, se a solidão, o temor, a dor e o pesar
Te afligirem, lembra-te-às de mim
Com pensamentos benéficos de terna alegria
E de minhas encorajadoras palavras! Nem mesmo
Se ficar longe de tua voz,
Ou entrever nos teus olhos selvagens os brilhos
De tua antiga existência – esquecerás
Que nas margens deste formoso riacho
Estivemos juntos e eu, que por tanto tempo
Tenho sido um devoto da Natureza, aqui me encontro
Incansável neste labor e , mais que isso, chego
Com um amor intenso – e com um zelo mais profundo
Do mais sagrado amor. Nem esquecerás
Que mesmo após muito vagar e tantos anos
De ausência, esses íngremes bosques e altivos penhascos
E esta verde paisagem pastoril foram para mim
Mais caros tanto por si sós quanto por ti”...

domingo, 25 de maio de 2014

Ultima semana do espetáculo a “A pior das Intenções” no Cemitério dos Automóveis- escrito e dirigido por Mário Bortolotto, fará sessões extras.


  O espetáculo “A Pior das Intenções, a escritora Bárbara coloca em xeque o relacionamento com a amiga, Carla, que despreza seu ofício sem saber os motivos da sua escolha, colocando em risco a amizade entre as duas. Relacionamentos amorosos são discutidos em tom de superficialidade até que o subtexto da relação entre as duas vem à tona.
Na trama, Bárbara viaja para uma casa no interior obstinada à terminar seu novo livro, um romance sobre um senhor de 83 anos que vive isolado numa vila em Trieste. Então, somos apresentados à Carla, que fez o favor de se convidar e deu um jeito para viajar junto com a amiga. O confinamento na casa parece despertar nas duas sentimentos soterrados pelo tempo, as amigas de longa data, desde a época do colégio, embarcam numa espécie de simbiose com o espaço e deixam vir à tona os monstros que assombram a relação aparentemente pacífica, até se deixarem envolver num turbilhão de intrigas, aparências e confissões. O texto expõe de forma demolidora toda a fragilidade que reside nas relações humanas, bem como as dúvidas, desejos e incertezas de uma escritora solitária. 

Na verdade o texto faz parte da trilogia do diretor e autor Mário Bortolotto,  que compõe as peças “BorrascaA pior das intenções” e Whisky e Hamburguer”,  são como um estudo da precariedade das relações, apenas com o intuito de arriscar um salto em águas profundas que possibilitem aquela falsa impressão de que é possível que não voltemos mais a tona.
O texto é o elemento principal da peça, exerce uma forte atração sobre o espectador, que vai sendo conduzido por uma trilha sonora que instiga, cativa e emociona, colorindo a ação verborrágica permeada por uma interpretação sutil e reveladora
Todas as vezes que mergulhamos, é o primeiro pensamento que vem à nossa cabeça. Talvez não consigamos voltar à superfície. As três peças fecham um mesmo pensamento. Não é simplesmente o mapeamento das relações que envolvem aqueles que consideramos como amigos.
É justamente esse mergulho desprovido de proteção, é a possibilidade de não voltar a tona. É o tour noturno das duas personagens no final da peça. É a história que vai continuar sendo contada e da qual não seremos mais testemunhas.
Não seremos sequer testemunhas. 


“A pior das Intenções”

Texto,Direção, Sonoplastia e Iluminação: Mário Bortolotto
Assistente de direção: Guiherme Junqueira
Atrizes: Patrícia Vilela, Liz Reis, Jerusa Franco, Aline Abovsky e Renata Airoldi
Operação Técnica: Walter Figueiredo
Ultima Semana: Terça–feira(27/05) às 21h30 e sessões extra sexta-feira (30/05) às 21h30 , sábado (31/05) às 21h30 e domingo (01/06) às 20h30.
Local: Teatro Cemitério dos Automóveis – Rua Frei Caneca, 384, Telefone 2371-5744
Ingressos: R$20,00(inteira)e R$10,00(meia) Capacidade: 40 lugares
Duração: 50min
Indicação etária: 14 anos

sábado, 24 de maio de 2014

Um pouco da alma


A alma vai-se tendo.
Ninguém a tem constantemente
nem para sempre.

Dia após dia
ano após ano,
pode passar-se sem ela.

Ás vezes
é nos arroubos e medos da infância
que se instala por mais tempo.
Outras vezes é no espanto
perante a nossa velhice.

Raramente nos assiste
nas tarefas maçadoras,
como deslocar uns móveis
carregar umas malas
ou calcorrear uma estrada com as botas apertadas.

Enquanto se preenche um inquérito,
ou se pica a carne,
regra geral, está de folga.

Em mil conversar nossas
participa numa,
e não necessariamente,
pois prefere o silêncio.

Quando o corpo nos começa  a doer e a doer,
Ela abandona furtivamente o seu posto.

É caprichosa:
com desagrado nos vê na multidão,
repugna-lhe a nossa luta por uma tal prevalência
e o matraquear dos negócios.

Alegria e tristeza
não são para ela sentimentos distintos.
Apenas na ligação dos dois
está ela ao nosso lado.

Podemos contar com ela,
quando de nada estamos certos,
porém curiosos de tudo.

Dos objetos materiais,
gosta dos relógios de pêndulo
e dos espelhos que trabalham assiduamente,

mesmo sem ninguém olhar.

(Wistawa Szymborska - tradução de Elzbieta Milewska e Sérgio Neves)

terça-feira, 20 de maio de 2014

Será isso amor ? Eu que era tão forte, agora estou frágil Eu que podia falar de qualquer assunto , agora não posso mais Eu que sempre estava tão segura no sexo, agora não estou mais Eu que não tinha medo de roubar um beijo, agora nunca mais vou roubar Eu que fiz todos os cafés das manhãs, não consigo pegar um copo de água Eu que gosto tanto de me banhar, não consigo levantar Estou febril nessa indiferença Olhos embaçados, nessa sucata de angustia Será mesmo que devo desistir? Porra, não sou um tipo de mulher frágil que precisa de homem Sou eu, aquela que faz, sim, eu cuido muito bem da minha vida, sim Mas no amor existe troca, fazer pelo outro, sabe Um carinho que você manda em uma mensagem, pode significar ganhar uma Ferrari pra outros Eu estou mesmo cansada, e queria que você nos levasse mais a serio, porque me dói, ter que desistir de você E será mesmo isso amor? Não sei, já vivi tantas coisas, e agora, isso, Você com essa indiferença, não me dá escolha, só me resta travar o choro, e seguir em frente.

sábado, 17 de maio de 2014

TEAT(R)O OFICINA ENTRA EM CARTAZ PRODUZ MUSICAL
SOBRE RELAÇÃO DOS ARTISTAS COM O GOLPE DE 64

Texto escrito e dirigido por Zé Celso revela uma relação de 50 anos com o imaginário da Ditadura Militar e seus efeitos para o Brasil ainda hoje.


Estamos há poucos dias da Copa e próximos às eleições; ano difícil. Estamos também em 1964; Cacilda Becker (Camila Mota) é dirigida por Walmor Chagas (Marcelo Drummond) em A Noite do Iguana, de Tennessee Williams, e Cleyde Yáconis (Letícia Coura) foi presa no TBC; paira um clima de interdição aos teatros onde peças ditas subversivas fazem sucesso. Hoje, no Teat(r)o Oficina, os artistas se reúnem para reinterpretar os fatos da história recente e atual do Brasil, transmutados em vida TEATAL. O resultado é o musical Walmor y Cacilda 64 – Robogolpe, escrito por José Celso Martinez Corrêa e recriada pela Associação Teat(r)o Oficina Uzyna Uzona como mais um canto vivo e solar pela liberdade encarnada em cena por cada atuador.

Dirigida pelo próprio Zé Celso, Walmor y Cacilda 64 – Robogolpe tem direção musical de Adriano Salhab, Montorfano e Giuliano Ferrari, com trilha original inédita de Zé Celso e Cia. Oficina Uzyna Uzona. A montagem conta com cerca de 30 atuadores da Cia. Oficina Uzyna Uzona e da Universidade Antropófaga, entre músicos, atores, artistas visuais, videomakers, técnicos e iluminadores. A temporada acontece de 26 de maio a 29 de junho, sempre aos sábados (21h) e domingos (19h). Todas as sessões têm transmitidas ao vivo pela TV Uzona, no site www.teatroficina.com.br .

Com Walmor y Cacilda 64 – Robogolpe, o Oficina coloca em cena o desejo cinquentenário de liberdade. Pessoas/Personagens/Multidões renascem depois da 1ª Cena da Tragédia Político Brazyleira: Seu Ator-Dramaturgo-Criador, o Presidente Getúlio Vargas (Marcelo Drummond), em seu suici-DAR-se político estratégico, aborta o Golpe e faz nascer, com seu texto trágico “Carta Testamento”, o desejo das “Reformas de Base”. Surgem, inspiradas pela necessidade de mudança, as “Iguanas do Dragão de Muchas Cabeças” (Cia. Oficina), os “subversivos” que São Jorge Robogolpe (Haroldo Costa Ferrari) tenta submeter ao estado exceção. Mas a potência da criação, a força instintiva da inquietação continua viva na terra, no Dragão que não aceita mais seu papel de vilão.

Em 1964, dez anos mais tarde do suici-DAR-se de Getúlio, o DOPS intima a classe teatral paulista a depor na “Operação Sindicância para Apurar a Infiltração Comunista no Meio Teatral.” Maria Della Costa (Juliane Elting) e Cacilda Becker (Sylvia Prado) têm uma inspiração estratégica de Grandes Atrizes da Política, que é a Arte do Teatro em si: Ambas pedem que os artistas compareçam à delegacia com fantasias de bons moços e moças, como num cortejo. Cacilda veste um Dior; Maria recorre a modelos da casa Vogue. Alugam dois Rolls-Royce, chamam toda a imprensa e descem com seus sapatinhos forrados de suas carruagens, sob as luzes da Tupi e dos flashes de todos os jornais e revistas. Penetrando no pardieiro do DOPS, Cacilda e Maria Della Costa respondem ao interrogatório com uma clareza que deixa constrangido o delegado (Acauã Sol), diante das TVs que filmam a cena. As duas libertam não somente Cleyde Yáconis (Letícia Coura), como obtém a abertura de todos os teatros fechados depois de 1º de abril. Além desses, estão na montagem personagens importantes da história política e cultural brasileira, como Ítala Nandi (Liz Reis), Jango (Glauber Amaral), Darcy Ribeiro (Roderick Himeros), Maria Alice Vergueiro (Danielle Rosa), Brizola (Marcelo Drummond) e Marighlella (Glauber Amaral), entre outros.

Hoje o país ainda sofre os efeitos de uma Ditadura que insiste em se reinventar nos pequenos detalhes: o Poder do Estado pretende proibir o ato de manifestar-se livremente, com ou sem máscaras. Ao mesmo tempo, apresenta orgulhosa a nova armadura dos soldados da PM, uma máscara de corpo inteiro, fantasia de Robocop, para ser usada na “segurança” da Copa. A Cia. Oficina Uzyna Uzona, então, pergunta: Como nós, corpos sujeitos da vida e da história, seres livres vivos, vamos contracenar com esta estranha entidade – pessoa tanque de guerra de ficção científica?

Walmor y Cacilda 64 – Robogolpe foi apresentada pela primeira vez ao público no último dia 1º. de abril, como uma leitura encenada da programação da Vigília pela Liberdade, projeto que envolveu diversas companhias teatrais paulistas, convidadas para transformar em obra de arte suas visões sobre os 50 anos do Golpe Militar. Com a excelente recepção do público, a Cia. Oficina Uzyna Uzona decidiu continuar com os ensaio do texto e produzir o espetáculo para uma breve temporada de seis semanas. Walmor y Cacilda 64 – Robogolpe aparece, portanto, como um entreato da Odisseia Cacilda, que já deu vida a quatro espetáculos independentes e complementares: Cacilda! (de 1998, com uma exclamação), Estrela Brazyleira a Vagar – Cacilda!! (de 2009, com duas exclamações), Cacilda!!! Glória no TBC e 68 AquiAgora (com três exclamações, de 2013) e Cacilda!!!! A Fábrica de Cinema & Teatro (com quatro exclamações, também de 2013). A montagem de Cacilda!!!!!, com cinco exclamações, está prevista para estrear em julho desse ano.


Walmor y Cacilda 64 – Robogolpe

Dramaturgia e Direção: José Celso Martinez Corrêa
Conselheira poeta: Catherine Hirsch
Direção Musical: Adriano Salhab, Montorfano e Giuliano Ferrari
Trilha sonora original: Zé Celso e Cia. Oficina Uzyna Uzona

Temporada: De 26/04 a 29/06, sempre aos sábados (21h) e domingos (19h)
Local: Teat(r)o Oficina – Rua Jaceguai, 520. Tel: 11. 3106-2818.
Ingressos: R$ 40,00 (inteira) e R$ 20,00 (meia) e R$5,00 (moradores do Bixiga, mediante comprovação de residência. Meia entrada para idosos, artistas, professores e cartão Petrobras. Vendas pela Compre Ingressos ou na bilheteria do Teatro Oficina, uma hora antes da sessão.
Capacidade: 300 lugares
Duração: 120min
Indicação etária: 16 anos
Transmissão ao vivo pelo site www.teatroficina.com.br


                                                             Zé Celso "Nono"
                                                      Marcelo Drummond e Camila Motta
                                                          Walmor & Cacilda
                                                                Roderick Himeros
Liz Reis "Ittala Nandi"