quinta-feira, 15 de setembro de 2011

IV,V,VI

IV

Fluxo contínuo do medo e paz

Tortura latejante

Murmúrio cruel do vazio do luar

Força medieval que distorce a métrica do ser.

V

Relva do suco verde

Caravaggio entra em cena rouba a cinta mágica polui as mentes morais e incendeia com um orgasmo flutuante e flamejante com um vulcão chamejante e onírico os Deuses vão para o inferno buraco negro onde minhocas se fortalecem com seus destinos.

VI

Admirando sua mão entro em seu ventre, contamino sua alma de um prazer de morte bolinhas azuis navegam no seio quente

Tudo nos e irreal, tão alucinógeno

Desejo que transborda o olho vidrado e cego

Calor das entranhas sufoca o ar

Água será preciso para renascer no leito de morte que é esse amor


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