terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Olhos felinos



Deslizar sorrateiro no crepúsculo.

Alma grande e bela. Ah fraqueza impressa no olhar, desmontam todas as mascaras, que insistem revelar.

Um rebelde escravo.

Nos Desejos e vícios há prazeres e dissabores.

Tu és:

A gota de orvalho.
                                          Bebo.
O sol que trás a luz.
                                           Cega.
O sussurrar da rouca voz.
                                        Contamina o corpo.
Um inquietante sussurro.
                                           Vertigem
A pele.
                                       Seda do deserto.

Trás a recoloração perpétua no mundo.
                                                                   Amor.

Mil raios saem entre os dedos que transformam o universo.
                                                                            Faíscas

Imã que me foi arrancado e levado pela maré, perco de vista, o intimo se esvai.

Volto a andar nas pontas dos pés.

Fundir o corpo, neste infinito desejo.

Inquietações vibram a pupila.

Estranho é o caminho das paixões.

Não tenho coragem de renunciar o ar de quem dança nas águas.

Quanto mais silêncio, força maior trás o olhar felino. E mais perigo ah neste segredo.

Noites de girassol perfumaram os dias de maio...

Ardente olhar que se esquiva, negando o coração rubro.

Tens coragem de negar esse estremecer que foi plantado? Cultivado? Colido? Por mais mistério que exista neste magnifico canteiro, tu protege as sombras que perduram no meio de nós.

Entrego-te um céu de diamantes, imensas árvores, com raízes fortes. E nós sabemos o magnetismo existe, e os sentidos pulsam nas tuas invioláveis profundezas...

Caminho sem saber, as paixões trazem um magnifico olhar alucinado.










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