segunda-feira, 14 de abril de 2014

Sonho Angélica....


Dia 14 de abril ela sonhou que Sr. S, vestido na sua armadura negra no ensaio do Teatro, foi se aproximando dela na escuridão na coxia do teatro, com olhos fechados ela sentia todos os poros do corpo respirar, um calafrio de desejo, e quando ele a beijou, um beijo longo, profundo, infinito, quente...
Subitamente alguém acendeu todas as luzes, ambos se deram conta, mas já era tarde para ter consciência que deveriam parar, fingindo não perceber, ficar ali loucamente apaixonados, resgatando suas almas perdidas, no desgaste dos desencontros, se amando loucamente, até que ela assombrosamente , sentiu a glote fechar e não conseguia respira, começou a vomitar pelo caminho de saída da porta do teatro, temia que ele a visse nesse estado. Ela vomitava toda sua angustia, solidão, medo, vida, morte, caminhou em direção ao um carro preto que não tinha bancos, entrou olhou para os proprietários que estavam em pé fora do automóvel com o porta-malas aberto, havia duas mulheres uma loira e uma castanha e um Homem castanho, todos pareciam, fazer uma transição ilícita e estavam negociando um par de sapatos de bico fino.
Angélica saiu novamente do automóvel e começou a vomitar só que agora ela quase não conseguia abrir a boca. Ainda com medo que ele a visse naquele estado lamentável tirou o lenço umedecido, que ela havia comprado para o filho de Sr. S, se limpava, boca, roupa queria ficar limpa pra ele.
Mas a falta de ar era feroz, ela fez um sinal para Sr. S, pedindo socorro, e este desesperado chamou um táxi.
Ela vomitava compulsivamente, e um rapaz que observava de repente se abaixo e comeu o vomito e emitiu um olhar como se naquele momento estivesse roubando sua vida. E só disse, você pediu, vai ficar tudo bem.
Angélica, então lembrou que pediu para que Deus a levasse, que não suportaria viver sem Sr. S, que a vida estava congelada, e muito sofrida sem a presença dele.
Sr. S virou para Angélica, e disse não faça isso, estou aqui meu amor, eu estou aqui...

Angélica, desesperadamente desejava viver, mas sabia que era quase impossível, lagrimas de dor e satisfação de lembrar-se dos beijos e ver nos olhos do Sr. S que ele ainda a amava, a consolava, mas também não queria que ele sofresse outra vez, não outra morte, e agora? Ele que já tinha perdido o tantos, não ela não podia, como viver agora. Ufa! Angélica que agora era Elisa, acordou! Seus dentes estavam serrados e Elisa, sentiu fortes dores no maxilar, e muito enjoo. Elisa escreveu o sonho, voltou a colocar a foto de Roy no perfil do seu iphone, e então adormeceu novamente...

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