Menino I
Olhos do céu enevoado, entre
todo o caos da poluição animal e selvagem;
Ah! Tons alaranjados!
Lentamente meu olhar desce e lá esta ela a “faia”, hoje ainda mais bela. Sua exuberância não tem limites, ela dança serena ao toque dos ventos. O tronco viril parece rosnar toda a melancolia, como os quadros de Van Gogh e simbolizar as esculturas de Auguste Rodin, com tão profunda beleza e contorção.
Desejo descer os 130 degraus e simplesmente, abraça-la.
O monge me disse quando o vazio chegar simplesmente sente-se aos pés da faia...
Sinto um eterno desejo de desistir, releio mil vezes “O suicídio não é uma solução” e o “Van Gogh o suicidado da sociedade”. Deixo o vazio secar a água escorrida na face, nestes dias de trevas!
Você está em todos os lugares, na borboleta impecável que me fez sorrir, nos delírios febris, nos calafrios solitários, na “Faia”...
Ah! Tons alaranjados!
Lentamente meu olhar desce e lá esta ela a “faia”, hoje ainda mais bela. Sua exuberância não tem limites, ela dança serena ao toque dos ventos. O tronco viril parece rosnar toda a melancolia, como os quadros de Van Gogh e simbolizar as esculturas de Auguste Rodin, com tão profunda beleza e contorção.
Desejo descer os 130 degraus e simplesmente, abraça-la.
O monge me disse quando o vazio chegar simplesmente sente-se aos pés da faia...
Sinto um eterno desejo de desistir, releio mil vezes “O suicídio não é uma solução” e o “Van Gogh o suicidado da sociedade”. Deixo o vazio secar a água escorrida na face, nestes dias de trevas!
Você está em todos os lugares, na borboleta impecável que me fez sorrir, nos delírios febris, nos calafrios solitários, na “Faia”...
In memoriam de Rafael
(Rafael, serzinho poético, um menino de 11 anos, sem nenhuma sorte, que me trouxe muita sorte. Nós conhecemos no Hospital Emilio Ribas, sem família, com os dedos corroídos, recebendo diariamente seu coquetel, todos os dias que passamos juntos eu ganhei um presente. Cada canção que cantamos, Ah! como ele vibrava com “Chopin”, cada estória contada... Seus olhinhos de esperança, seu coração batia em uma velocidade que jamais alcançarei...).
(Rafael, serzinho poético, um menino de 11 anos, sem nenhuma sorte, que me trouxe muita sorte. Nós conhecemos no Hospital Emilio Ribas, sem família, com os dedos corroídos, recebendo diariamente seu coquetel, todos os dias que passamos juntos eu ganhei um presente. Cada canção que cantamos, Ah! como ele vibrava com “Chopin”, cada estória contada... Seus olhinhos de esperança, seu coração batia em uma velocidade que jamais alcançarei...).
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