Mulher Maravilha final do dia
Depois de cuidar da casa,
dar um fim no vazamento, trocar a lâmpada, trocar beijos e abraços com Mamy,
tentar entender minha adolescente com febre, levar e buscar Pedro na escola e
no inglês, e também estudar muito para minha prova entre outras tantas
coisas...
Fomos a peça de teatro no Renaissance, texto Giovannna
Quaglia e direção Geraldine Quaglia, parabéns meninas! Deixei Pedro em casa e
segui em rumo a James Joyce... Estudar, estudar...
Mas a noite não acaba aqui e uma hora eu tinha que comer,
como as crianças já havia jantado, resolvi comer uma pizza, ou melhor, a pizza
mais cara do mundo na Vica Pota. Continue lendo e saberá porque:
Bom depois da bomba do Higienópolis, a noite é uma criança,
e o bairro um verdadeiro horror, Paramos
o carro para comer uma pizza e o que
acontece, tentaram levar meu carro, não conseguiram, mas o estrago e meu saldo bancário
vai reduzir bastante, pois eles arrancaram o painel, tiraram peças do motor, e
o carro não pegou...
Quer saber agora será assustador: Mesmo assim eu sou Feliz,
estou alegre, sou artista, falo minha poesia em cena , interpreto Antonin
Artaud, não canso de procurar e inventar mais trabalho, e estudo a 3 meses
intensamente minha futura produção Molly
Bloom, que tive o prazer de fazer no Finnegan’s pub com o convite da Marcelo
Tápia da casa Guilherme de Almeida. Enfim tenho Molly, tenho Poldy, tenho Bia,
tenho Pedro.
Agora vou dormir afinal acordo às 6h e novamente vou pegar
no sono só lá pelas três, mas no meu sonho hoje estarão: Dante, Shakespeare,
Joyce, politica, mundo, esperança, Poldy, Molly, Antonin Artaud... Eu sou muito
sortuda, eu tenho meus livros! Evoé.
Um comentário:
Bela, sim muito bela. Mas podemos jogar toda a beleza fora e te ver. Mais que bela. Mulher pra lá de maravilhosa. Uma lutadora. Mãe, artista, filha, trabalhadora, pensadora, amiga... atual. Você é a feminilidade contemporane. Mulher que enfrenta a vida. Quebra regras e segue adiante. É uma mulher que cresce, não para, luta. Para ser tantas vidas em uma só o tempo tinha que parar, mas como disse Cazuza "o tempo não para", então nós não podemos parar no tempo. Ser 24 horas tudo que podemos, para ser alem do nosso tempo e marcar nossa feminilidade no tempo.
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