IV
Fluxo contínuo do medo e paz
Tortura latejante
Murmúrio cruel do vazio do luar
Força medieval que distorce a métrica do ser.
V
Relva do suco verde
Caravaggio entra em cena rouba a cinta mágica polui as mentes morais e incendeia com um orgasmo flutuante e flamejante com um vulcão chamejante e onírico os Deuses vão para o inferno buraco negro onde minhocas se fortalecem com seus destinos.
VI
Admirando sua mão entro em seu ventre, contamino sua alma de um prazer de morte bolinhas azuis navegam no seio quente
Tudo nos e irreal, tão alucinógeno
Desejo que transborda o olho vidrado e cego
Calor das entranhas sufoca o ar
Água será preciso para renascer no leito de morte que é esse amor
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